Roberto de Lucena recebe pais das vítimas do massacre na escola de Realengo

Ilustre Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Deputados, iniciando a minha palavra, quero fazer uma saudação especial aos professores de Minas Gerais presentes nesta Casa. Eles estão em greve e fazem reivindicações justas, e certamente contam com o nosso apoio e com o apoio desta Casa.
Quero unir-me à Deputada Keiko Ota, uma lutadora pela paz, que desenvolve uma grande luta em defesa das crianças e das vítimas de violência no Brasil, para receber nesta Casa Adriana, Andreia, Carla e Valdecir, que representam a Associação Anjos de Realengo e aqui vieram para participar de audiência pública nesta tarde na Comissão de Direitos Humanos e para falar sobre as vítimas da tragédia em Realengo.
Nós temos, Sr. Presidente, subido a esta tribuna e usado todas as oportunidades que têm surgido para procurar sensibilizar o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, visando ao atendimento e ao cuidado com os sobreviventes da tragédia que chocou não somente o Rio de Janeiro, mas também o Brasil e o mundo.
Trago o registro a respeito de Luan, Mateus e Taiane, crianças traumatizadas, que enfrentam a dor de ter passado pelos processos por que passaram e ainda correm riscos de sequelas perenes em relação à sua saúde, por causa do descaso com que têm sido tratadas pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Na condição de Presidente da Frente Parlamentar de Combate ao Bullying, apresentaremos até amanhã, Deputada Ota, uma ação ao Ministério Público para que acompanhe as providências que devem ser tomadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Nesta Casa apresentamos nossa solidariedade à Associação Anjos de Realengo e abraçamos o povo sofrido e marcado daquela escola e os seus familiares.
Muito obrigado, Sr. Presidente.

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