Roberto de Lucena parabeniza as mulheres em pronunciamentos na Câmara

Deputado lembrou os 13 anos da morte de Ceci Cunha e citou os avanços e direitos conquistados pelas mulheres nos últimos anos

Nesta quinta-feira, dia 8 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP) fez dois pronunciamentos na Tribuna da Câmara em homenagem à data.

No primeiro, o parlamentar lembrou os 13 anos do assassinato brutal da deputada federal Ceci Cunha, morta na noite em que foi diplomada pelo TRE de Alagoas. Roberto de Lucena afirmou que os algozes não só calaram a voz de Ceci, mas de milhares de mulheres que tinham na parlamentar sua representação. “Que a morte de Ceci Cunha não apague seus ideais e suas intenções de um Brasil melhor para todos. Que eles continuem vivos na memória do povo alagoano e do Brasil!”, disse o deputado.

No segundo pronunciamento, Roberto de Lucena comemorou  um marco importante para a conquista da cidadania plena das mulheres: o direito ao voto. “Eu quero comemorar esse fato, ainda que reconheça ser necessário ampliar a participação das mulheres na política e em outros importantes setores da sociedade, em benefício da família brasileira”, disse o deputado, que afirmou ainda que a Constituição de 1988 trouxe muitos avanços na conquista de direitos, principalmente em relação à igualdade.

De acordo com o parlamentar, apesar de avanços recentes, como a eleição da presidente Dilma Rousseff e da Deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) como primeira mulher a integrar a Mesa Diretora da Câmara, atualmente, dos 513 deputados em exercício, apenas 46 são mulheres, sendo nove da Bancada Evangélica, composta pelas deputadas Antônia Lúcia, Andrea Zito, Benedita da Silva, Bruna Furlan, Dona Iris de Araújo, Fátima Pelaes, Lauriete, Liliam Sá e Sueli Vidigal, que defendem importantes temas em relação à família e à mulher.

Roberto de Lucena informou que nas últimas semanas defendeu importantes questões que dizem respeito à mulher, entre elas o fim de uso de algemas em presidiárias durante o parto – prática que viola direitos fundamentais garantidos pela Constituição. “Algemar mulheres durante o parto constitui um caso de tortura e tal prática enseja a responsabilização jurídica internacional do País”, criticou.

Outra discussão fundamental diz respeito à proteção à gestante. “Nesse sentido, defendo a aprovação da Medida Provisória 557 que estabelece um Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento das Gestantes e das Puérperas, cuja intenção é prevenir os problemas de saúde e a mortalidade de mães e filhos, acompanhando as mulheres nos períodos pré e pós-natal, beneficiando as famílias brasileiras mais pobres e a sociedade brasileira como um todo. Trata-se de uma ideia simples e até elementar, que irá beneficiar um grande número de mulheres e suas famílias”, concluiu.

 

Foto: Leonardo Prado

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