Vice-líder do Partido Verde na Câmara alertou para a escassez dos recursos naturais e desigualdades sociais
Durante pronunciamento nesta terça-feira (01/11), o deputado Roberto de Lucena, vice-líder do Partido Verde na Câmara dos Deputados, mostrou preocupação com a marca de 7 bilhões de habitantes alcançada esta semana no mundo. Para o deputado, a estatística é preocupante, pois acende o alerta para a escassez dos recursos naturais e desigualdades sociais.
Roberto de Lucena disse que o vertiginoso aumento populacional eleva a níveis impressionantes a demanda de alimento, de água potável, de vestuário, transporte, moradia, saneamento, educação, saúde e emprego. “O planeta dispõe de recursos naturais limitados e esses recursos estão se saturando”, alertou.
A distribuição dos habitantes da Terra é, segundo o deputado, desproporcional com o inchaço cada vez maior das grandes metrópoles, a exemplo de São Paulo. “É um enorme desafio nos propormos a um planejamento e a uma organização, que somados a uma necessária mudança de hábitos e a uma disciplina quase que tibetana possamos garantir o equilíbrio entre o desenvolvimento e a sustentabilidade”, disse Roberto de Lucena.
Segundo o deputado, o papel do Brasil é extraordinariamente relevante nesse contexto. “É um país riquíssimo em recursos naturais o que nos coloca numa condição de elevada responsabilidade. Precisamos preservar nossa flora e nossas fontes de água”.
Roberto de Lucena ainda destacou que o Brasil possui todas as condições de se tornar modelo de desenvolvimento de energias limpas e renováveis, de apresentar um novo modelo econômico sustentável, baseado em empregos verdes e de consolidar as conquistas sociais alcançadas nos últimos anos e cada vez mais aprofundadas pelo Governo Dilma.
“O crescimento populacional apresentado pela ONU nos faz pensar à frente, para que não soframos, de forma mais crônica, com os problemas que já enfrentamos hoje. Seja bem vindo, bebê 7 bilhões! Nós, nessa Casa, haveremos de fazer nossa parte para que você e todas as crianças do Brasil e do mundo tenham um planeta melhor do que o de hoje”, concluiu.
