Roberto de Lucena faz homenagem ao Dia do Médico

 

Confira o texto na íntegra do discurso em Plenário do deputado federal Roberto de Lucena em homenagem ao Dia do Médico.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

Como membro deste Parlamento, da Comissão de Seguridade e Família e da Frente Parlamentar da Saúde, hoje venho a esta tribuna para homenagear um dos mais importantes profissionais da nossa sociedade que, após muitos anos de estudo, se torna apto a utilizar saberes específicos para promover a saúde, o bem-estar físico e social de todos nós.
E para ser um profissional atualizado, em uma era em que as descobertas tecnológicas são constantes, o estudo, o acompanhamento de novas técnicas, da evolução de novas teorias, ou seja, a competência, em toda a acepção da palavra, é fundamental para esse profissional.
A Medicina é, por isso, muitas vezes comparada a um sacerdócio, a um ministério, a uma missão.
Já disse inúmeras vezes que estou neste Parlamento para aqui defender a vida e a família. Portanto, sou declaradamente um defensor dos médicos e médicas deste País. Sem a dedicação desses profissionais, com certeza, o sofrimento em determinadas fases de nossas vidas, desde a infância até a idade da nossa maior sabedoria, seria bem maior. Sem a atuação desses profissionais, não poderíamos ao menos falar em qualidade de vida, em trabalho, em realizações pessoais, pois a boa saúde é essencial para todas as nossas conquistas.
Ao mesmo tempo em que parabenizo os profissionais médicos, tenho que registrar, pois neste ano assumi também a missão de defender os trabalhadores deste País, como Vice-Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), o meu apoio à carta entregue ao Ministério da Saúde pelas entidades médicas nacionais que chama a atenção para os diversos obstáculos que comprometem a assistência oferecida aos 190 milhões de brasileiros.
Não adianta comemorar o Dia do Médico, de nada vale enaltecer a relevância desses profissionais e não lhes dar condições dignas de trabalho. O exercício da Medicina, por si só, já traz para qualquer ser humano uma rotina bastante estressante, seja do ponto de vista físico ou emocional.
O documento entregue ao Ministério, assinado pelos presidentes da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), não só apresenta as dificuldades do setor mas, como seria de se esperar de profissionais comprometidos e que conhecem bem a sua realidade, também aponta soluções para os principais problemas enfrentados.
Senhoras médicas e senhores médicos de todo o Brasil, estou à disposição para, nesta tribuna e também fora dela, defender com vigor essas soluções, que beneficiam não só aqueles que exercem essa profissão tão altruísta mas também todos os cidadãos deste País.
As principais deficiências apontadas em relação à saúde pública brasileira dizem respeito à constante dificuldade de acesso aos serviços médicos. É preciso urgentemente estabelecer ações de curto e médio prazos, porque o crescimento da população é exponencial e, se não houver um planejamento rápido, a situação só tende a piorar. As filas, a falta de macas e de leitos nas UTIs são problemas recorrentes de Norte a Sul do Brasil, e temos visto com cada vez mais frequência que não se trata de uma mazela que atinge somente a saúde pública. Nesse sentido, como aponta o próprio documento, as pesquisas de opinião, os estudos acadêmicos e as matérias veiculadas pela imprensa apontam que a crise é da saúde pública e também da saúde privada.
Na saúde pública, precisamos trabalhar para dar infraestrutura adequada aos hospitais e estabelecer parâmetros nacionais para a carreira dos médicos que lhes permitam realmente enxergar os seus pacientes como os seres humanos que são.
Na área privada, precisamos acompanhar com mais atenção, fiscalizar com rigor a qualidade dos serviços oferecidos pelos planos de saúde e suas inconstâncias e desigualdades econômicas.
Hipócrates, que é considerado o Pai da Medicina, nos fala que o médico, para manter imaculada a sua arte, também deve manter imaculada a sua vida. Daí, portanto, o desafio dessa nobre missão!
Quero homenagear, Sr. Presidente, nesta data todos os meus colegas Deputados que são médicos. Cito os Deputados Inocêncio de Oliveira; Dr. Ubiali; Dr. Aluizio, do Partido Verde, recém-eleito Prefeito de Macaé, no Rio de Janeiro; o nobre Deputado Mandetta; os Deputados Eleuses Paiva, Darcísio Perondi, Arlindo Chinaglia, Mauro Nazif, Cândido Vaccarezza, Ronaldo Caiado, entre outros nobres colegas que aqui no Congresso Nacional defendem os interesses da sociedade e dos médicos.
Quero homenagear também o meu médico, Dr. Osiris de Oliveira Camponês do Brasil, e o médico e pastor da Igreja O Brasil para Cristo, da Cidade de Arujá, em São Paulo, Dr. Josafá Campos Prudêncio, em nome de quem saúdo todos os médicos de São Paulo e do Brasil.
Rendo minhas homenagens ainda aos médicos da Santa Casa de Valinhos, no meu Estado de São Paulo, que hoje conta com 120 leitos. Fundada em 1948 por José Spadaccia, hoje a Santa Casa de Valinhos é considerada referência em nível estadual e nacional, conforme tive a oportunidade de testemunhar, em visita feita à Santa Casa. A qualidade desse hospital não deixa nada a desejar a qualquer outro hospital de ponta em atendimento e qualidade no Brasil.
Finalizo, Sr. Presidente, com muita satisfação por ter a oportunidade de homenagear os médicos e agradecer a esses profissionais abnegados que cuidam da saúde da população, não só nas grandes cidades, mas também no interior deste País de longínquos rincões.
Deus abençoe nossos doutores e doutoras!
Deus abençoe o Brasil.

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