Roberto de Lucena defende que empreendedores tenham acesso mais facilitado aos recursos do BNDES

Edição do Jornal Diário da Manhã de 24/11

Em matéria publicada no jornal Diário da Manhã, na edição de 24/11, o deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP), que é diretor-executivo da Federação Nacional dos Empreendedores do Brasil (Fenae) e vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), defendeu que os empreendedores tenham acesso mais facilitado às linhas de crédito do BNDES: “Facilitar crédito com condições reais de acesso a esses recursos é a garantia de que os empréstimos serão honrados e a economia só se fará mais forte e desenvolvimentista”, afirmou o deputado.

A matéria repercutiu a pesquisa do Instituto Endeavor Brasil sobre as melhores cidades no Brasil para empreender um negócio e os fatores que tornam a iniciativa de montar uma nova empresa mais fácil ou mais difícil. A entidade elaborou o Índice de Cidades Empreendedoras 2014 (ICE 2014) com os objetivos de fazer uma radiografia dos fatores mais importantes para a iniciativa empreendedora no Brasil em todos os seus quadrantes e servir de orientação para indivíduos que queiram começar seu próprio negócio. Aspectos como infraestrutura, logística, mão de obra qualificada, acesso a mercados consumidores e índice de crescimento das empresas foram determinantes para a classificação das melhores cidades.

O texto abordou também a importância das pequenas e médias empresas no Brasil, que pode ser medida pelo volume de empregos gerados: somente 1% das empresas, 35.000 no País inteiro, gera 50% dos novos empregos regulares, o que dá uma noção do quanto fomentar o empreendedorismo é crucial para o desenvolvimento nacional.

Roberto de Lucena acredita que o estudo consolidará a visão moderna de que incentivar o empreendedorismo será fundamental para que os indivíduos busquem cada vez menos a dependência do governo. “Potencializar e apoiar o empreendedorismo significará a redenção das pessoas para produzir e crescer com seus méritos, sem esperar benesses estatais.”

Confira a matéria na íntegra neste link http://www.dm.com.br/texto/198389-onde-e-mais-facil-empreender  ou leia o texto abaixo.

 

Onde é mais fácil empreender

Pesquisa revela onde existem melhores condições para iniciar um negócio no Brasil e disseca as condições de cada cidade. Goiânia figura em oitavo lugar e tem indicadores excelentes, conforme especialistas

DIÁRIO DA MANHÃ

HÉLMITON PRATEADO ESPECIAL PARA ECONOMIA

O Instituto Endeavor Brasil divulgou, ontem, sua pesquisa de 2014 sobre as melhores cidades no Brasil para empreender um negócio e os fatores que tornam a iniciativa de montar uma nova empresa mais fácil ou mais difícil. Goiânia aparece em oitavo lugar e tem referenciais positivos em relação a outras capitais.

O Índice de Cidades Empreendedoras 2014 (ICE 2014) foi elaborado com os objetivos de fazer uma radiografia dos fatores mais importantes para a iniciativa empreendedora no Brasil em todos os seus quadrantes e servir de orientação para indivíduos que queiram começar seu próprio negócio. Aspectos como infraestrutura, logística, mão de obra qualificada, acesso a mercados consumidores e índice de crescimento das empresas foram determinantes para a classificação das melhores cidades.

A dinâmica empreendedora das 14 melhores capitais do Brasil servirá de suporte para empreendedores e também para autoridades a quem compete planejar o crescimento econômico do Brasil e de suas cidades para os próximos anos. “É um instrumento de fundamental importância para conhecer como empreender no Brasil e em cada região”, avalia o consultor Ildefonso Camargo Júnior.

A importância das pequenas e médias empresas no Brasil pode ser medida pelo volume de empregos gerados: somente 1% das empresas, 35.000 no País inteiro, gera 50% dos novos empregos regulares, o que dá uma noção do quanto fomentar o empreendedorismo é crucial para o desenvolvimento nacional.

Aspectos que fogem ao academicismo serviram para explanar o que é facilitador e o que complica a vida de quem quer empreender no Brasil. Foram avaliados quesitos como ambiente regulatório, mercado, acesso ao capital, infraestrutura e capital humano para dar as notas classificatórias a cada capital.

Facilidade

A primeira colocada no ranking ICE 2014 é a capital catarinense, Florianópolis, que conta com uma cultura empreendedora, tem porto, está próximo ao grande mercado consumidor que é o Mercosul, tem tradição em pesquisa e desenvolvimento e possui uma população tradicionalmente estudiosa. Sua liderança é a somatória do conjunto de quesitos e a regularidade que manteve em aspectos fundamentais, o que não implica que seja a líder em todos os níveis de avaliação.

“O segredo está no planejamento. Há 30 anos Florianópolis, uma região com poucas empresas até então, provavelmente não imaginaria atingir um resultado tão expressivo. Mas a análise final apresentada mostra que é possível construir uma cidade com um bom ambiente para empreendedores, e evidencia o papel central do formulador de políticas públicas ao arquitetar um futuro promissor para sua comunidade. Uma cidade bem-sucedida depende do alinhamento econômico, governamental e social”, narraram os avaliadores.

Duas outras capitais bem avaliadas, Curitiba e Vitória, ocupam a dianteira em dois indicadores com peso preponderante no estudo. Curitiba tem a melhor infraestrutura e a capital capixaba tem o melhor capital humano. A regularidade em outros quesitos também foi o diferencial para que fossem bem classificadas.

Goiânia tem um tempo médio para se abrir uma empresa muito abaixo da média das outras capitais, 32 dias, muito menor que os inimagináveis 245 dias necessários para iniciar um negócio em Porto Alegre. Enquanto um projeto arquitetônico em Goiânia é aprovado em média em 60 dias a capital gaúcha pede seis meses, ou o triplo do tempo. Em São Paulo a espera média é de 120 dias.

Quando os avaliadores buscaram conhecer como é o desenvolvimento econômico nas regiões avaliadas veio a surpresa de saber que o crescimento médio do PIB real nos últimos três anos apenas justifica que riqueza atrai riqueza. São Paulo tem um índice consolidado de 2,52% diluídos com sua população de mais de mais de 12 milhões de pessoas e Brasília com o maior PIB per capta do Brasil apresentou um índice de crescimento de 4,08% e Goiânia ficou acima, com 4,66%.

Rumo certo

O diretor-executivo da Federação Brasileira de Empreendedores, Roberto de Lucena, acredita que o estudo consolidará a visão moderna de que incentivar o empreendedorismo será fundamental para que os indivíduos busquem cada vez menos a dependência do governo. “Potencializar e apoiar o empreendedorismo significará a redenção das pessoas para produzir e crescer com seus méritos, sem esperar benesses estatais.”

Roberto de Lucena, que é deputado federal pelo PV de São Paulo, defende a migração de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para financiar com mais facilidades as iniciativas empreendedoras e que isto seja feito com o fomento a fundos de aval. “Facilitar crédito com condições reais de acesso a esses recursos é a garantia de que os empréstimos serão honrados e a economia só se fará mais forte e desenvolvimentista”, afirma o deputado.

 

“Potencializar e apoiar o empreendedorismo significará a redenção das pessoas para produzir e crescer com seus méritos, sem esperar benesses estatais”

Roberto de Lucena, diretor-executivo da Federação Brasileira de Empreendedores

 

CAPITAIS DO EMPREENDEDORISMO

1 Florianópolis 7,53

2 São Paulo 7,46

3 Vitória 7,16

4 Curitiba 6,96

5 Brasília 6,33

6 Belo Horizonte 6,15

7 Porto Alegre 5,94

8 Goiânia 5,91

9 Rio de Janeiro 5,86

10 Manaus 5,33

11 Belém 5,24

12 Recife 4,83

13 Fortaleza 4,77

14 Salvador 4,53

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