Deputado Roberto de Lucena defende luta contra o fator previdenciário em Plenária da UGT

Na 18ª Reunião Plenária da Executiva Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que ocorreu na segunda-feira (12), em São Paulo, o deputado federal Roberto de Lucena defendeu a luta contra o fator previdenciário como meio de mobilização do sindicalismo brasileiro.

O encontro contou com a presença de dirigentes ugetistas de todos os estados e foi marcada pela reflexão sobre os desafios imediatos do movimento sindical brasileiro e o relacionamento com o Executivo e o Legislativo.

Na condição de representante da UGT na Câmara Federal, Roberto de Lucena avaliou que a sindical deve capitanear um debate sobre o atual modelo de sindicalismo e buscar um novo diálogo com o governo federal no atendimento às demandas dos movimentos sociais.

“Nós tivemos um junho extraordinário. Os protestos que tomaram as ruas do País foram uma contribuição extraordinária para quem é bem motivado, para quem quer o fim da corrupção. A bancada da UGT no Congresso tem como uma de suas bandeiras o enfrentamento da corrupção. Mas há outra mensagem importante das ruas”, afirmou Roberto de Lucena.

O parlamentar e vice-presidente da UGT destacou que toda forma de representação foi questionada, incluindo os partidos e o próprio movimento sindical. Na avaliação de Roberto de Lucena, houve uma quebra de confiança no modelo da democracia representativa.

“E isso precisa empurrar o sindicalismo brasileiro para algumas reflexões. O trabalho da UGT é sério e nossa sindical tem credenciais para moderar esse debate porque tem na prática coerência com sua proposta de levar adiante seu sindicalismo ético e cidadão”, afirmou.

Bandeira de mobilização

Roberto de Lucena propôs ainda às lideranças da UGT que essa nova fase do sindicalismo seja inaugurada com a união das centrais em prol de uma causa que é considerada prioritária por todas as sindicais: a derrubada do fator previdenciário.

“Nós precisamos de uma vitória. O tema da derrubada do fator previdenciário une todas as sindicais e parece encontrar ressonância no Congresso. Deve ser nossa pauta prioritária. Nós precisamos reaquecer nossas bases, mostrar a força das sindicais”, defendeu.

Segundo o presidente nacional da UGT, Ricardo Path, a discussão é fundamental para que a central fortaleça suas ações em prol da construção de alternativas para os principais problemas referentes a políticas públicas.

 

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