Roberto de Lucena apoia reajuste salarial para policiais militares e civis de São Paulo

"Nós precisamos valorizar os homens e mulheres que enfrentam o crime, arriscando suas vidas", disse o deputado

“Nós precisamos valorizar os homens e mulheres que enfrentam diariamente o crime, arriscando suas vidas”, disse o deputado

O deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP) declarou seu apoio à reivindicação salarial das entidades de classe que representam policiais militares, civis e da Polícia Científica de São Paulo, que se manifestaram em favor de um aumento real no salário.

De acordo com a Associação dos Oficiais da Polícia Militar de São Paulo, a política de concessão de benefícios esporádicos e parciais – que não atendem totalmente a categoria – resulta em uma situação de descontentamento e competição interna.

Em nota, o Sindicato dos Delegados do Estado de São Paulo também se manifestou “contra a política que desvaloriza o risco enfrentado por centenas de milhares de policiais civis e militares, que não são atendidos pelos benefícios concedidos”.

“As razões para o aumento da violência em São Paulo são complexas. Mas uma delas é a desvalorização dos nossos policiais civis e militares, que estão na linha de frente do combate ao crime. São verdadeiros anjos da guarda que se arriscam diariamente para proteger nossas famílias e a ordem social”, destacou o deputado Roberto de Lucena.

O parlamentar citou dados que revelam a situação de risco letal enfrentada pelos agentes. “Apenas na Grande São Paulo, neste primeiro semestre, 18 policiais militares foram mortos em serviço. É uma profissão de alto risco e baixo salário”, afirmou.

Por sua vez, o Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo emitiu nota na qual rejeita a concessão benefícios e ressalta a necessidade urgente de um plano de carreira e valorização dos agentes das Polícias Militar, Civil e Científica.

“Quero ser uma voz em favor desta luta justa das entidades de classe dos policiais militares, civis e da Polícia Científica de São Paulo. Nós precisamos valorizar os homens e mulheres abnegados que diariamente enfrentam o crime e a violência, arriscando suas vidas para preservar a segurança de nossas famílias”, completou o deputado.

Crise de segurança

Roberto de Lucena enfatizou ainda que os dados divulgados pela própria Secretaria Estadual de Segurança Pública confirmam um cenário de crise de violência social em São Paulo. O primeiro trimestre de 2013 é o mais violento dos últimos três anos.

Ao todo, os meses de janeiro a março de 2013 registraram 537.790 ocorrências registradas no Estado, diante de 536.220 no mesmo período de 2012. Em números absolutos, isso equivale a 86.860 crimes violentos cometidos em São Paulo entre janeiro e março deste ano, contra 84.579 no mesmo período de 2012.

 

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