Administração Pública deve usar energia solar e eólica

Atento à pauta da sustentabilidade e no intuito de preservar o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras, o deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP) apresentou uma proposta (Projeto de Lei 161/15) que obriga o Poder Público Federal, Estadual e Municipal a utilizar energia solar fotovoltaica e/ou energia eólica em todas as edificações pertencentes à Administração Pública. A implantação deverá ocorrer no prazo máximo de dez anos. “O Brasil dispõe de uma grande extensão territorial sujeita ao sol e ao vento na maior parte do ano, o que o torna um dos melhores lugares do mundo para a geração de energia elétrica por fonte autossustentável”, afirma.

As principais fontes de energia do Brasil, atualmente, são energia hidroelétrica, petróleo, carvão mineral e os biocombustíveis, além de algumas outras utilizadas em menor escala, como gás natural e a energia nuclear. Atualmente, 90% da energia elétrica consumida no país advém de usinas hidrelétricas. A ideia de Lucena é preservar os rios e os recursos não renováveis, diminuir os custos da máquina pública e aumentar a eficiência energética do país. Hoje, os apagões nacionais são recorrentes no Brasil por falta de planejamento e investimentos em geração de energia.

“Com as crises hídricas e energéticas que vivenciamos nos últimos anos, investir em fontes de energia renováveis é uma ação necessária. EUA, China, Alemanha, Japão, Portugal e Itália já investem em energia solar como política de governo. Se promovermos essas tecnologias no Brasil, as indústrias de máquinas, equipamentos, estruturas, painéis, placas e outros componentes necessários à produção de energia solar e eólica devem ganhar novo incentivo, em razão da utilização nas repartições públicas. Dessa maneira, iremos gerar milhares de novos empregos e impulsionar a economia nacional, além de desenvolver uma ação que estará em harmonia com a preservação do meio ambiente”, explica.

Por Izys Moreira – Assessoria de Imprensa
Foto: divulgação na internet

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