Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,
Com muita honra, neste dia venho à Tribuna para fazer uma homenagem especial a minha cidade de Arujá, no Estado de São Paulo, que hoje completa 159 anos de fundação.
Chamada de Cidade Natureza, Arujá localiza-se a 40 km da capital paulista, na Região do Alto Tietê, próximo ao Vale do Paraíba. Arujá destaca-se por sua beleza, por seu povo querido e trabalhador. Tem como seu maior bairro o Parque Rodrigo Barreto, com mais de 25 mil habitantes, ou seja, maior que cerca de 400 cidades do Estado de São Paulo.
Com uma população de aproximadamente 80 mil habitantes, o município de Arujá desfruta de um bom momento e se prepara para o desenvolvimento que, acreditamos, que está por vir, em especial por sua localização estratégica e à proximidade da cidade de São Paulo e da cidade de Guarulhos.
Falar de Arujá para mim, Senhor Presidente, é uma alegria e muito fácil. Nasci na vizinha cidade de Santa Isabel, mas há vinte anos fui recebido com muito carinho e generosidade pelo povo de Arujá, e hoje sou, com muita honra, cidadão arujuaense. Em Arujá nasceram meus dois filhos. Em Arujá há duas décadas estou servindo a Igreja O Brasil Para Cristo como pastor, Igreja que tive o privilégio de fundar e que hoje se compõe de milhares de membros.
A palavra Arujá, Senhores Deputados, significa “abundantes peixinhos barrigudinhos” .
Arujá teve sua origem em 1781, com a construção de uma capela dedicada ao Senhor Bom Jesus de Arujá. Em 30 de novembro de 1938 por meio do Decreto Estadual nº 9.775/38, foi incorporada ao Município de Santa Isabel.
A data oficial do Município é o de 8 de junho, reconhecido pelo governo estadual por meio da publicação no Diário Oficial do Estado do dia 27 de janeiro de 1967, Decreto nº 47.664, de 26 de janeiro de 1967 e Lei Municipal nº 21/61, de 21 de setembro de 1961.
Em 18 de fevereiro de 1959 foi sancionada pelo DD. Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Francisco Franco, a Lei Estadual nº 5.285, elevando Arujá à Município. A instalação solene do Município de Arujá realizou-se em 1º de janeiro de 1960, sob a presidência do MM. juiz de direito da Comarca de Santa Isabel, Doutor Jacintho Elias Rocha.
Em 9 de abril de 1985 a cidade adotou a Lei Municipal nº 634/85 o codnome “Cidade Natureza”.
Arujá surgiu com um simples traçado de uma estrada vicinal, que saía da Praça da Sé, passava pelo Brás, Penha, Guarulhos, Bonsucesso, Arujá até chegar ao Rio de Janeiro.
Esta estrada era usada por tropeiros que se dispersavam pela floresta à fora, sentido Vale do Paraíba – Rio de Janeiro. Estes tropeiros eram conhecidos como “faisqueiros”. Estes “faisqueiros” eram os responsáveis pelo contato com os índios, extraíam ouro do Rio Jaguari, levando-o para Bonsucesso e de lá para Guarulhos.
Arujá, no período anterior a 1700, exibia sua flora e fauna mantidas em seu “habitat” natural. Não havia nenhuma intervenção urbana, enquanto que seus caminhos serviam de artérias de seu sistema de habitação natural.
A extração desordenada de produtos vegetais, contribuiu com a primeira devastação vegetal na região. Conforme investigação, em vários pontos da mancha vegetal, existiam sulcos retangulares caracterizando grandes covas, conhecidas como “carvoeiras”. A queima de madeira em grande quantidade, coberta com capim e terra, com um respiro numa das extremidades, ficava queimando durante 3 dias ou mais, transformando a madeira em carvão vegetal.
Assim, no período do século XIX ao XX, a flora e a fauna foram devastadas quase que totalmente. Enquanto isso, os próprios canteiros de assentamento das “carvoeiras” transformaram-se em moradias, inserindo grandes manchas de plantações de subsistência. Em conseqüência disso, deu-se a origem de maiores fazendas: cafeeiras, açucareiras, etc., contribuindo para o aparecimento das primeiras manchas urbanas, caracterizando um núcleo de comunidade que se concentrava na antiga estrada vicinal denominada Arujá-Bonsucesso, também conhecida como estrada São Paulo-Rio. Naquele período de povoamento no trecho compreendido ao lado da Igreja Senhor Bom Jesus de Arujá, logo suas margens foram edificadas, permanecendo assim até a década de 50 do século XX.
À partir dessa década de 50, surgiram os primeiros loteamentos na área central, implantando-se os primeiros condomínios. Outros empreendimentos envolveram a orla central da cidade tendendo para a direção norte e leste, sendo que esses loteamentos pertenciam à classe mais popular. Este avanço limitou-se no divisor de mananciais e nas superfícies íngremes, limitada esta orla por uma barreira física.
À partir dos anos 90, além do Centro Industrial, da arborização, dos Clubes de lazer e esportes e de dois Golf Clubes, a cidade toma novo impulso com a implantação de novos condominios horizontais, aumentando a qualidade de vida, no setor da comunicação, a cidade possui dois jornais de circulação diária e distribuição gratuita em todo limítrofe municipal.
A cidade de Arujá é hoje governada pelo Prefeito Abel Larin, que está no terceiro mandato, administrador que tem cumprido com seu ípapel de forma admirável levando o municipio a alcançar indíces notáveis de desenvolvimento.
Minhas homenagens ao prefeito Abel, aos secretários municipais, diretores e demais servidores municipais, ao vereador Abelzinho, presidente da Câmara Municipal, e na sua pessoa estendo os meus cumprimentos aos demais vereadores e servidores da Câmara Municipal.
Termino meu discurso, Senhor Presidente, enviando um abraço especial a todos os moradores de Arujá, a todas as famílias de Arujá, que fazem dela um das cidades mais agradáveis do Brasil.
Que Deus abençoe a cidade de Arujá.
Que Deus abençoe o Brasil.
Era o que tinha a dizer.