Ministro do Trabalho participa de encontro na sede da União Geral dos Trabalhadores

Deputado Roberto de Lucena, vice-presidente da UGT, esteve presente na reunião

O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, defendeu a ampliação de cursos profissionalizante para qualificação profissional dos trabalhadores brasileiros durante reunião na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, na tarde da última sexta-feira (29/06). O deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP), que é vice-presidente nacional da UGT, recebeu o ministro juntamente com membros da direção executiva da organização.

Na ocasião, Brizola Neto ressaltou a importância em realizar essa visita como uma forma de reforçar o diálogo com a classe trabalhadora e, acima de tudo, buscar de forma conjunta a modernização do Ministério por meio do diálogo social com as entidades de classe. “Estamos construindo uma gestão a partir do diálogo permanente com as centrais sindicais”, explicou.

Durante o encontro, o ministro recebeu das mãos de Canindé Pegado, presidente em exercício da UGT, um documento com pautas de reivindicação produzida pela direção executiva da entidade e que visa, acima de tudo, avançar na valorização e fortalecer o protagonismo do Ministério a frente das lutas da classe trabalhadora.

Unidade entre as centrais

Um dos temas abordados durante o encontro foi à necessidade da criação de uma Agenda Trabalhista entre as centrais sindicais para que, de forma democrática as entidades de classe possam contribuir para a melhoria do Ministério do Trabalho.

Modernização ministerial

Desde que assumiu o cargo há dois meses, Brizola vem enaltecendo a necessidade de se modernizar o Ministério, até para deixá-lo, como foi dito em seu discurso de posse: “Ágil, transparente e inovador” (SIC).

O ministro apresentou uma série de mudanças que vão desde a modernização da Rede sim, melhoria e mudança na qualificação profissional e na concessão de registros sindicais, pois o ministério precisa, acima de tudo ser eficiente e ter compromissos com seu papel histórico de defesa do regime de direitos e garantias do mundo do trabalho.

Fábrica de Sindicatos

Um dos desafios que Brizola Neto terá a frente do Ministério do Trabalho e Emprego é em relação ao surgimento de sindicatos de fachada, que não tem representatividade, mas que recebem a contribuição sindical. Diante disso o Ministro se comprometeu a superar a portaria 186 a partir desse diálogo social que ele vem realizando com as centrais sindicais.

Pescadores

O presidente da UGT-CE, Agenor Lopes da Silva, levou a conhecimento do Ministro do Trabalho as dificuldades que os pescadores artesanais estão tendo para conseguir cadastrar suas colônias.

O dirigente ugetista enfatizou a burocracia que acontece para que as entidades, mesmo com as certificações, possam se cadastrar junto a Caixa Econômica e abrir suas contas, o que impede a emissão das guias de contribuição sindical.

Simples trabalhista

Segundo o Ministro, as medidas governamentais que visem facilitar a contratação da classe trabalhadora, não pode representar um retrocesso nos direitos trabalhistas.

Rotatividade trabalhista

“Não é possível que empresas continuem esse processo de rotatividade de funcionários e se beneficiem com isso, pois economizam 30% com folha de pagamento. Esse é um momento delicado para o trabalhador e a trabalhadora e que aumenta os gastos públicos com seguro-desemprego”. Brizola ressaltou que a ideia é regulamentar a legislação que rege o PIS, que faz com que as empresas que demitem além da média do seu setor, tenham que arcar com o aumento da alíquota.

 

Fonte: Fábio Ramalho/Redação UGT
Foto: FH Mendes

 

Compartilhe:

Receba nossas Informações