Luta contra queimaduras: proposta de Lucena ilumina Congresso Nacional na cor laranja

Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

 

Nesta semana, o Congresso Nacional recebeu luzes na cor laranja, simbolizando a luta contra as queimaduras. De acordo com a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), cerca de um milhão de acidentes com queimaduras ocorrem no Brasil a cada ano, sendo que dois terços acontecem com crianças e adolescentes. Aproximadamente 90% dos acidentes desta natureza poderiam ser evitados, por meio de ações de educação em saúde e de políticas públicas.
“As ações contra as queimaduras podem ser várias, desde a conscientização da população até a ampliação da oferta de leitos no SUS”, explica o deputado federal Roberto de Lucena, autor do Projeto de Lei 3743/2021, que institui o “Junho Laranja”, mês dedicado à conscientização e à prevenção de queimaduras e também proponente da ação de iluminação do Congresso, ocorrida nesta terça-feira (21/6).
Presidente da Frente parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos e pela Justiça Social da Câmara dos Deputados, Lucena reforça a necessidade de conscientização: “O PL do Junho Laranja tem foco na prevenção e atendimento global ao paciente queimado. É uma questão de saúde pública e deve ser vista com mais atenção”, explica.
Acidentes com eletricidade, produtos inflamáveis, substâncias químicas estão entre as principais causas de queimaduras e resultam em feridas que podem variar em graus diferentes de profundidade e extensão de acometimento à pele.
Os acidentes, na maioria das vezes, ocorrem no ambiente domiciliar, mais especificamente na cozinha, onde tanto os líquidos quentes provenientes do fogão quanto outras substâncias. O Sistema Único de Saúde (SUS) destina cerca de R$ 55 milhões/ano para o tratamento desses pacientes” explica o parlamentar.
“O assunto ainda envolve muito sofrimento, muita desinformação e bastante preconceito. Existem regiões inteiras no Brasil que não contam com leitos para pessoas que sofrem esse tipo de lesão. Milhares de pacientes perdem suas vidas ou ficam com sequelas sérias por falta de cuidados básicos. Mas estamos lutando para essa realidade mudar”, disse Lucena.

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