Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no mês passado, ocupei esta tribuna para mostrar minha preocupação com a situação dos técnicos e professores que realizaram, à época, uma paralisação de advertência nas universidades federais do País.
Naquele momento, as categorias alertavam que se as negociações não avançassem, a greve seria o caminho escolhido. Infelizmente o que se anunciava não foi evitado. E é o que está acontecendo. Mais de quarenta instituições federais de ensino já paralisam suas atividades.
Universidade pública, gratuita e de qualidade e uma carreira digna. Essas são algumas das reivindicações dos professores neste movimento nacional. E eles têm razão.
Lamento, Sr. Presidente, que sejam castigados pela situação desconfortável. As constantes greves atrapalham o andamento do ano letivo e prejudicam a vida escolar.
A greve não é boa para ninguém, mas é um instrumento legal que os trabalhadores têm direito para reivindicar suas aspirações.
Minha preocupação segue pelo fato de que os servidores, em especial os professores, merecem ser valorizados adequadamente, pois representam uma categoria importantíssima para o País. Dos profissionais com nível superior, mestrado e doutorado, os professores têm os piores salários, o que é incongruente, pois são eles que formam todos os outros profissionais. Do outro lado estão os estudantes que merecem respeito e continuidade dos serviços de educação.
Defendo o diálogo produtivo, rápido e decisivo entre Governo e categorias, para que a greve não se demore e que não haja mais prejuízos para tão castigada educação brasileira.
É por meio da educação que este País alcançará seu nível de desenvolvimento pleno e reconhecimento internacional. Devemos realizar todos os esforços para que Governo, profissionais e estudantes possam usufruir de um sistema harmônico, com benefícios para todos.
Que esta Casa possa servir como um instrumento para o diálogo e para a solução desse problema!
Muito obrigado.
Era o que tinha a dizer.
Que Deus abençoe o Brasil!
