Deputado pede esclarecimentos sobre suposta morte de criança indígena

Menor teria sido queimado por madeireiros em reserva indígena no interior do Maranhão diz o CIMI; Já FUNAI nega

O deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP) enviou, nesta segunda-feira (13/02), requerimento ao Ministro da Justiça com o objetivo de obter informações sobre a suposta morte de uma criança indígena da etnia Awá-guajá.

De acordo com denúncias do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgadas em seu site no início deste ano, uma criança indígena pode ter sido queimada viva por madeireiros. O crime teria ocorrido entre setembro e outubro de 2011 na terra indígena Araribóia, no município maranhense de Arame, distante de São Luís cerca de 350 km.

Segundo o Cimi, um índio da etnia Guajajara teria encontrado o corpo carbonizado em meio a uma acampamento abandonado pelos Awá-guajá, a 20km da aldeia. Em outro caso semelhante, uma menina de sete anos de idade da etnia Guajajara foi morta no ano de 2008, vítima de um tiro, também no município de Arame.

O deputado questiona no documento se o Ministério, por meio da FUNAI, fez a apuração da denúncia, quais as medidas que têm sido tomadas pelo órgão para proteger os índios Awá-guajá e se os culpados do assassinato de uma menina da etnia Guajajara, em 2008, com um tiro foram identificados. “Precisamos coibir esse tipo de prática. Se realmente houve, queremos um basta e a punição dos culpados”, disse o deputado.

 

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