Deputado protesta contra a decisão do presidente da sessão solene dos 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho de encerrar os trabalhos de forma açodada para início de sessão extraordinária

Sras. e Srs. Parlamentares, a CLT é a maior conquista social dos trabalhadores brasileiros. Ela completou recentemente, no dia 1º de maio, 70 anos. É mais do que razoável que esta Casa se congregue para que aqui celebremos, em sessão solene, essa data de grande importância para os trabalhadores de todo o Brasil.
No entanto, Sr. Presidente, em função da sessão extraordinária convocada para hoje às 11 horas, foi tratada com descaso a sessão solene, que trouxe para este plenário um grande número de convidados ilustres, além de Parlamentares e da presença auspiciosa do Ministro Carlos Alberto, Presidente do Tribunal Superior do Trabalho – TST, e do Ministro Manoel Dias, do Trabalho e Emprego, cuja história, biografia, trajetória sempre esteve comprometida com os valores que devem nortear esta Nação e com a pauta trabalhista.
Quero, portanto, Sr. Presidente, mais uma vez lamentar o descaso com que essa sessão solene e os nossos convidados foram tratados.
Em nome da bancada do Partido Verde, a qual representaria e em nome da qual falaria nesta manhã, e em nome da União Geral dos Trabalhadores, da qual, com muito orgulho, sou Vice-Presidente, quero manifestar aqui a minha indignação, o meu repúdio ao que aconteceu.
Quero ainda me solidarizar com a bancada o PDT, que se ofendeu e comunicou estar em obstrução.
Quero propor, Sr. Presidente, que a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados se retrate diante dessas autoridades convidadas e em especial do Ministro Manoel Dias, do Trabalho e Emprego, motivo de orgulho para todos nós que trabalhamos e militamos na agenda trabalhista no Brasil.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
Era o que eu tinha a dizer.

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