Deputado lembra aniversário das bombas de Hiroshima e Nagasaki, no Japão

Sr. Presidente, nobres pares, quero inicialmente cumprimentar o Revdo. Luiz Fernandes Bergamin, Presidente da Convenção das Igrejas O Brasil para Cristo, no meu Estado de São Paulo. É uma Convenção grande, uma das mais estratégicas e mais importantes dentre as denominações evangélicas do Brasil.
De maneira especial, quero cumprimentar a missionária Cleusa dos Santos Afonso que, neste final de semana, na cidade querida de Jacareí, no Vale do Paraíba, no Estado de 
São Paulo, juntamente com a sua família, com a equipe de pastores, de obreiros e toda a sua liderança, teve a felicidade de comemorar os 50 anos da Igreja O Brasil para Cristo naquela cidade. É uma história limpa, uma história linda, uma história que merece e tem merecido o reconhecimento, os aplausos e as homenagens de toda a população de Jacareí, independentemente do credo religioso e das denominações de que essas pessoas estejam fazendo parte.
Nessa solenidade a Igreja O Brasil para Cristo inaugurou uma linda catedral, a sua nova sede na cidade de Jacareí.
Quero aplaudir o trabalho incansável desta lutadora, a missionária Cleusa, e de toda a sua equipe e ministério.
Sr. Presidente, no dia hoje não poderia deixar de fazer um registro que julgo da maior importância. Precisamos nos recordar de uma das tragédias mais terríveis de toda a história da humanidade.
Refiro-me ao episódio ocorrido na dramática manhã do dia 06 de agosto de 1945, quando precisamente às 08h15 uma bomba atômica foi detonada sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, e três dias depois a mesma tragédia se abatia sobre a cidade de Nagasaki.
Temos o registro de pelo menos 140 mil mortos em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo que esse número se eleva de maneira considerável se olharmos as mortes que ocorreram posteriormente, em docorrência da radioativade e dos problemas que se sucederam.
Neste final de semana, não somente no Japão, mas em todo o mundo ocorreram manifestações. Aqui no Brasil, inclusive, no Estado de São Paulo, no Parque do Ibirapuera, houve uma manifestação em que se procurou lembrar essa data, homenagear as famílias, os entes queridos e lamentar esse triste episódio que entrou para a história da humanidade como uma mancha, uma mácula.
E é importante, Sr. Presidente, levarmos para as novas gerações, a partir de lições aprendidas, por mais duras que sejam, por mais vergonhosas que sejam, o que esses momentos de dor podem causar. Precisamos levar às futuras gerações uma mensagem de esperança e de paz, não importando a cultura, a religião e o país. A vida deve prevalecer e nós todos devemos entender que estamos todos no mesmo barco. Todos fazemos parte do mesmo barco. E quando nós permitimos que a violência cresça a cada dia, ceifando vidas – e uma violência tão brutal que atenta contra a dignidade humana, os direitos humanos -, quando silenciamos e não damos os devidos ecos, estamos atentando contra nós mesmos. Quando deixamos alguém, quando não defendemos nem um sequer, estamos permitindo que toda a humanidade esteja sendo marcada, saqueada e ferida.
Então, eu conclamo todos a se levantarem em favor da cultura da paz. Façamos da memória do que aconteceu em Hiroshima e Nagasaki um lamento, e muito mais do que lamento, muito mais do que uma canção de dor, de lamento, façamos uma bandeira de luta em favor da vida e dos direitos humanos.
Era o que tinha a dizer.

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