Deputado lamenta tiroteio em Newtown, nos EUA, e lembra tragédia na escola de Realengo, no Rio de Janeiro

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, manifesto a minha solidariedade a todos os familiares das vítimas da violência recentemente ocorrida nos Estados Unidos, mais precisamente no dia 14 de dezembro, sexta-feira, quando um tiroteio vitimou 27 pessoas, entre elas 18 crianças, na cidade de Newtown, no Estado de Connecticut.
Um jovem de 20 anos matou a sua mãe em casa e, depois, foi de carro até a escola onde a mesma lecionava e disparou à queima-roupa contra crianças e adultos até contabilizarem-se 26 vítimas, quando decidiu se suicidar.
Esse foi o segundo tiroteio mais sangrento na história dos Estados Unidos, atrás apenas do registrado em 2007 na Universidade Virgínia Tech, vitimando 33 pessoas. No Brasil, em 2011, no Rio de Janeiro, 12 crianças foram brutalmente assassinadas em uma escola em Realengo, e, da mesma forma como ocorre quase sempre nesse tipo de crime, o assassino suicidou-se após atingir seus alvos.
Sr. Presidente, não é possível esfriar o coração diante de tanta violência! Nossos esforços nesta Casa, na luta pelo estabelecimento de ações contra a violência, sobretudo, no que diz respeito às crianças, precisam ser potencializados.
Alguma coisa parece não estar bem e há que se fazer uma profunda reflexão acerca de fatos como esse, ainda que tenham, aparentemente, ocorrido tão longe de nossas casas e de nossos filhos e netos.
Em relação a mais essa tragédia temos o que fazer sim, além de lamentar. Temos que aprender tudo o que pudermos a fim de evitarmos que fatos como esse ocorram em nosso País, ceifando a vida de nossas crianças e adolescentes.
Faz-se necessário, Sr. Presidente, que tratemos com responsabilidade esse tema. Que se promovam campanhas constantes; que se resgatem os sentimentos de valorização do ser humano, da vida e da família.
É importante também que discutamos segurança nas escolas.
Em Realengo, um ano e meio após a morte dos nossos “brasileirinhos”, a escola está reformada e em atividade, mas as marcas indeléveis do sofrimento e da dor daquela comunidade e das famílias nunca haverá de se apagar.
É urgente a luta em favor da vida.
Que Deus abençoe o Brasil!

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