Deputado fala sobre aprovação do auxílio para ex-jogadores da Seleção

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, ontem, a Comissão de Seguridade Social e Família aprovou por unanimidade o nosso relatório e substitutivo do PL nº 7.377, de 2010, originário do Poder Executivo, que propunha o prêmio de 100 mil reais e uma pensão vitalícia aos jogadores de futebol campeões mundiais que defenderam a Seleção Brasileira nas Copas de 1958, 1962 e 1970.
Estamos concedendo não o prêmio, mas uma aposentadoria especial, no valor do teto do benefício concedido pelo INSS, que é de R$3.467,40, àqueles ex-jogadores que estiverem dentro dessas especificações e que comprovarem a necessidade de percebê-la, através da declaração do Imposto de Renda.
A realidade daqueles jogadores não pode ser comparada, Deputado Lincoln Portela, à realidade dos atletas de hoje, que são respaldados por uma estrutura mais profissional e que gozam, em muitos casos, de elevados salários ou contratos milionários.
Há, dentre esses heróis que contribuíram tanto para a construção de uma história de glórias para o esporte brasileiro, aqueles que vivem em situação de absoluta penúria. É justo que o Brasil reconheça esses homens e que a eles oportunize a condição de viverem os seus dias com dignidade e sentindo-se respeitados.
Muitos outros há que eu gostaria de ver assim, também justiçados, anônimos que fizeram, com a sua estrela, que a estrela nacional brilhasse ainda mais internacionalmente. Há muitos anônimos, Sr. Presidente, que ajudaram a construir o Brasil de hoje, o Brasil que nós vemos no ranking mundial como a quinta economia e que também convivem com essas mesmas condições precárias e merecem ser, de igual forma, contemplados.
Hoje, no entanto, tivemos a oportunidade de corrigir esse caso, essa situação. Quero reconhecer a sensibilidade do Presidente Lula, que enviou para esta Casa a referida proposta, num de seus últimos movimentos no exercício da Presidência, e aplaudi-lo.
Quero que as minhas palavras tenham agora o poder de um abraço, para, com esse abraço, homenagear a todos esses ex-jogadores de futebol campeões das Copas de 1958, 1962 e 1970 e seus familiares – aqueles que precisam desse auxílio e aqueles que não precisam e não o receberão, mas juntamente com eles se sentem reconhecidos e valorizados.
Que o Brasil seja mesmo campeão a cada dia, independentemente do resultado da Copa de 2014 – que sediaremos -, vencendo a miséria, a fome, a violência, as drogas, a injustiça social e a corrupção.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.
Que Deus abençoe o Brasil!

 

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