No Dia Mundial de Combate à AIDS, deputado pede o enfrentamento à doença e diz que os números ainda são alarmantes

Sr. Presidente, ilustre Deputado Amauri Teixeira, a quem eu também rendo as minhas homenagem pela passagem, nesta data, do seu aniversário, Sras. e Srs. Deputados, hoje é o Dia Mundial de Combate à AIDS.
Apesar de uma mínima queda das estatísticas no Brasil, os números ainda são alarmantes. Não podemos descuidar, não podemos perder o controle. AIDS mata!
O comportamento de risco é um fator que facilita a disseminação da doença. Mais e mais mulheres e jovens abolem o uso do preservativo por força de imposição do seu companheiro. E, além disso, os jovens estão descobrindo o sexo precocemente, sem a orientação e o amadurecimento necessários.
É essencial, portanto, o enfrentamento à doença, mas também é necessário o enfrentamento ao preconceito.
A campanha do Ministério da Saúde traz uma preocupação a mais este ano. Os jovens gays, de 15 a 24 anos, são público prioritário da campanha. Segundo o Ministério, o boletim epidemiológico sobre HIV-AIDS, divulgado na última segunda-feira, dia 28, apontou o avanço da doença entre esse grupo, na contramão do que tem acontecido nessa faixa etária.
E aqui, Sr. Presidente, quero destacar uma preocupação que já carrego comigo há alguns meses, Deputada Erika Kokay: fui informado de que alguns grupos de homossexuais estão praticando no Brasil o bareback, que consiste em uma festa, com orgias sexuais, em que pessoas infectadas mantêm relação sexual com pessoas sadias, para que elas passem a contrair a doença, para assim perderem o medo de se relacionarem com outras pessoas e se libertarem do preservativo.
Há sites na Internet anunciando e vendendo esse tipo de festa no Brasil. Há pessoas procurando esse tipo de festa, onde as relações sexuais acontecem sem proteção alguma. Pasmem, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em algumas festas, são servidas aos convidados, como brinde, seringas com sangue contaminado para terem a certeza de que contrairão o vírus HIV.
Recentemente, a TV Bandeirantes, no programa A Liga, exibiu uma reportagem sobre o assunto e uma entrevista com um homossexual que participou do bareback. Fiquei – devo confessar – chocado!
Essa prática precisa ser combatida. E neste sentido estou protocolando dois requerimentos de informações, um dirigido ao Ministro da Saúde, no qual questiono se existe uma correlação do aumento da AIDS entre grupos homossexuais e a prática do bareback, e o outro dirigido ao Ministro da Justiça indagando se existe alguma linha de investigação, prevenção ou repressão à difusão deste tipo de festa no Brasil
Como vemos, Sr. Presidente, Deputado Amauri Teixeira, nossa juventude está passível de contrair com mais facilidade a doença. Precisamos investir cada vez mais em prevenção e campanhas. Que elas sejam perenes, principalmente nos ambientes e na linguagem usadas por eles.
Estejamos atentos.
O Brasil já foi modelo no combate à AIDS. Não podemos regredir.
Finalizo solidarizando-me com todas as vítimas da AIDS e seus familiares.
Era o que tinha a dizer.
Muito obrigado.
Que Deus abençoe o Brasil!

 

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