Anonimato é novidade na Campanha de Desarmamento de 2011

Ato simbólico destruiu armas de campanhas anteriores na PF de SP


Deputado Roberto de Lucena convidado do Ministro Cardozo no lançamento da campanha de Desarmamento em SP

Rolo compressor destrói armas de campanhas anteriores em frente a sede da Polícia Federal.
 

Uma das novidades da Campanha Nacional do Desarmamento deste ano é o anonimato. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinou um acordo de cooperação com a Prefeitura de São Paulo e Governo do estado para a campanha. O deputado Roberto de Lucena, PV/SP, à convite do Ministro da Justiça esteve presente ao ato simbólico de destruição de armas arrecadadas em campanhas anteriores, na sede da Polícia Federal nesta manhã de segunda, 23. Na ocasião, o parlamentar elogiou o governo federal pela nova edição da campanha e reiterou seu apoio irrestrito a todas as iniciativas em favor da paz.

Ao lado do ministro Cardozo e do prefeito Kassab, Roberto de Lucena prestigiou a destruição simbólica de quatro mil armas de fogo em frente à sede da PF. O ato representou o empenho dos governos de todas as esferas não apenas em retirar armas de fogo de circulação, mas de combater a cultura de valorização da violência.

Na condição de vice-presidente da Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da Família e Apoio à Vida, o deputado Roberto de Lucena concordou com o ministro Cardozo. “Eu apoio o Governo Federal no que tange ao desarmamento. Precisamos valorizar todas as iniciativas em favor da paz e da não-violência”, disse o parlamentar que no entanto ressaltou o fato de que a maioria dos registros de ocorrências no país envolvendo armas de fogo são oriundas do crime e não da sociedade em si.

Fronteiras

Para Roberto de Lucena existe um ponto de extrema importância no que diz respeito à segurança dos cidadãos – a vulnerabilidade das nossas fronteiras. O deputado espera do Governo Federal a intensificação de seus esforços sobre essa questão. “Quando há um assalto ou sequestro em qualquer lugar do país, podemos ter certeza de que a arma utilizada no crime é ilegal. As armas que têm sido usadas contra os brasileiros chegam ao país através das fronteiras onde hoje não existe a fiscalização necessária para impedir esse e outros tipos de contrabando de entrarem em nosso país”, ressaltou.

“Quando há um assalto ou sequestro em qualquer lugar do país, podemos ter certeza de que a arma utilizada no crime é ilegal. As armas que têm sido usadas contra os brasileiros chegam ao país através das fronteiras onde hoje não existe a fiscalização necessária para impedir esse e outros tipos de contrabando de entrarem em nosso país”, ressaltou Lucena.

Em entrevista coletiva, o ministro da Justiça prometeu que o governo federal colocará em prática um plano de fiscalização nas fronteiras. José Eduardo Cardozo informou que o plano será realizado através da integração entre Ministério da Defesa, via Forças Armadas, com os Estados e os países que fazem fronteira com o Brasil.

A outra novidade na campanha deste ano é  a inutilização do material no ato da entrega; a ampliação da rede de recolhimento de armas; e agilidade no pagamento da indenização, que pode ser sacada após 24 horas e em até 30 dias.

A secretária de Estado da Justiça, Heloísa de Souza Arruda, representou o governador Geraldo Alckmin durante o lançamento e assinatura do acordo de cooperação. “As pessoas matam porque portam armas de fogo. Nem sempre elas são do crime, mas fazem violência com fatos da ocasião”, afirmou.

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