Ato simbólico destruiu armas de campanhas anteriores na PF de SP
Uma das novidades da Campanha Nacional do Desarmamento deste ano é o anonimato. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinou um acordo de cooperação com a Prefeitura de São Paulo e Governo do estado para a campanha. O deputado Roberto de Lucena, PV/SP, à convite do Ministro da Justiça esteve presente ao ato simbólico de destruição de armas arrecadadas em campanhas anteriores, na sede da Polícia Federal nesta manhã de segunda, 23. Na ocasião, o parlamentar elogiou o governo federal pela nova edição da campanha e reiterou seu apoio irrestrito a todas as iniciativas em favor da paz.
Ao lado do ministro Cardozo e do prefeito Kassab, Roberto de Lucena prestigiou a destruição simbólica de quatro mil armas de fogo em frente à sede da PF. O ato representou o empenho dos governos de todas as esferas não apenas em retirar armas de fogo de circulação, mas de combater a cultura de valorização da violência.
Na condição de vice-presidente da Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da Família e Apoio à Vida, o deputado Roberto de Lucena concordou com o ministro Cardozo. “Eu apoio o Governo Federal no que tange ao desarmamento. Precisamos valorizar todas as iniciativas em favor da paz e da não-violência”, disse o parlamentar que no entanto ressaltou o fato de que a maioria dos registros de ocorrências no país envolvendo armas de fogo são oriundas do crime e não da sociedade em si.
Fronteiras
Para Roberto de Lucena existe um ponto de extrema importância no que diz respeito à segurança dos cidadãos – a vulnerabilidade das nossas fronteiras. O deputado espera do Governo Federal a intensificação de seus esforços sobre essa questão. “Quando há um assalto ou sequestro em qualquer lugar do país, podemos ter certeza de que a arma utilizada no crime é ilegal. As armas que têm sido usadas contra os brasileiros chegam ao país através das fronteiras onde hoje não existe a fiscalização necessária para impedir esse e outros tipos de contrabando de entrarem em nosso país”, ressaltou.
“Quando há um assalto ou sequestro em qualquer lugar do país, podemos ter certeza de que a arma utilizada no crime é ilegal. As armas que têm sido usadas contra os brasileiros chegam ao país através das fronteiras onde hoje não existe a fiscalização necessária para impedir esse e outros tipos de contrabando de entrarem em nosso país”, ressaltou Lucena.
Em entrevista coletiva, o ministro da Justiça prometeu que o governo federal colocará em prática um plano de fiscalização nas fronteiras. José Eduardo Cardozo informou que o plano será realizado através da integração entre Ministério da Defesa, via Forças Armadas, com os Estados e os países que fazem fronteira com o Brasil.
A outra novidade na campanha deste ano é a inutilização do material no ato da entrega; a ampliação da rede de recolhimento de armas; e agilidade no pagamento da indenização, que pode ser sacada após 24 horas e em até 30 dias.
A secretária de Estado da Justiça, Heloísa de Souza Arruda, representou o governador Geraldo Alckmin durante o lançamento e assinatura do acordo de cooperação. “As pessoas matam porque portam armas de fogo. Nem sempre elas são do crime, mas fazem violência com fatos da ocasião”, afirmou.
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