Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,
Ocupo essa Tribuna para fazer um registro histórico que considero importante.
Em 29 de novembro de 1947, um brasileiro Ilustre, Dr. Oswaldo Aranha, representando o Brasil na 2ª Assembléia Geral da ONU – Organização as Nações Unidas, teve em nome de todos nós, um papel fundamental, no reconhecimento de Israel como Estado, quando com seu voto aprovou a Resolução nº 181.
No ano seguinte, mas precisamente na data de 14 de maio de 1948, aconteceu proclamação o Estado de Israel no Museu de Tel Aviv .
Criado a partir de uma nação dispersa nos demais países da comunidade internacional, em apenas 63 anos depois de sua fundação, Israel é um extraordinário caso de sucesso a nível econômico e político.
Israel alcançou progressos impressionantes e hoje ocupa o 15º lugar a nível mundial observando o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano da ONU. A economia israelita foi a primeira a sair da recessão de 2008, e atingiu taxas de crescimento da ordem dos 4,5% em 2010, que culminaram com o espetacular crescimento de 7,8% no último trimestre do ano.
O país tem outros milagres e proezas a contar: como por exemplo, é o único caso de que se tenha conhecimento da ressurreição de uma língua considerada morta – o hebraico, língua oficial do país.
Israel pode se orgulhar de seus feitos e desenvolvimento rápidos e notáveis, apesar dos problemas que enfrenta, dos conflitos com que convive, da aridez e pântanos da região. O Estado de Israel se consolidou como país democrático, tomando-se uma potência econômica, ao mesmo tempo em que garante a preservação de uma das mais antigas culturas da terra.
Mesmo com ilimitados recursos naturais, o intenso desenvolvimento industrial e da agricultura ao longo das últimas décadas fez com que Israel se tornasse autosuficiente na produção de alimentos, especialmente grãos e carne. Os produtos que Israel mais exporta são frutas, vegetais, produtos farmacêuticos, softwares, produtos químicos, tecnologia militar, diamantes.
Israel é um dos líderes globais em conservação da água, energia geotérmica e em alta tecnologia, atuando no desenvolvimento de softwares, comunicações e ciências da vida.
Em 2010, Israel foi classificado pelo “IMD’s World Competitiveness Yearbook” no 17º lugar entre as nações mais desenvolvidas economicamente. Também foi qualificado nessa mesma publicação como a mais durável economia em tempos de crise e em 1º lugar no nível de investimentos em pesquisas e em centros de desenvolvimento.
Quem visita aquele país se surpreende com sua riqueza cultural. O país possui uma cultura pluralizada devido às diversidades para lá levadas pelos os judeus de todo o mundo.
Em Israel a vida gira em torno do calendário hebraico. Férias de trabalho e escolares são determinadas pelas festas judaicas, e o dia oficial de descanso é o sábado, o shabat.
As relações entre o Brasil e Povo de Israel, no decorrer da história, é de amizade e de respeito mútuo.
O povo cristão do Brasil ama Israel e manifesta esse enorme amor por meio de celebrações, cerimônias, em cantos, em versos e em orações. Os cristãos brasileiros acreditam no que diz a Bíblia Sagrada no Livro de Gênesis Capítulo 12 Versículo 3 : “E abençoarei os que te abençoarem …. e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”
Na noite do dia 11 de maio, Senhor Presidente, tive a honra de ao lado de pessoas ilustres, participar, na sede da Embaixada de Israel de uma linda festa em comemoração aos 63 de fundação do Estado de Israel. Foi um momento ímpar, em que mesmo a milhares de quilômetros de distância geográfica daquele país, nos sentíamos tão perto e tão próximos do se povo.
Aqui, registro meus cumprimentos ao Embaixador de Israel no Brasil Sr. Giora Becher e a Embaixatriz Sra. Rachel Becher que nitidamente exercem em mútuo os deveres e os protocolos diplomáticos na generosidade com que tem procurado se relacionar com a nossa gente e reconhecer o carinho, a ética e o respeito com que tem tratado as nossas instituições.
Cumprimento também todos os judeus do Brasil, em especial à comunidade judaica de meu Estado de São Paulo.
À Israel, Shalon!
Era o que tinha a dizer