Roberto de Lucena, o ministro Helder Barbalho e Sebastião Téo
O vice-presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e atual secretário de Turismo de São Paulo, Deputado Federal Roberto de Lucena, juntamente com o secretário-geral da UGT DF, Sebastião Teo, estiveram em audiência com o ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, em Brasília.
Entre os assuntos tratados, o vice-presidente nacional da UGT falou sobre o fomento à pesca amadora e esportiva, e da necessidade de um maior apoio aos pescadores artesanais, aos quais dedicou especial atenção durante seu mandato parlamentar.
Roberto de Lucena ressaltou a importância da assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre o MPA e a UGT, para ajudar no alistamento de pescadores, como também na formação, qualificação e capacitação profissional. “Queremos aproximar nossos trabalhadores do Ministério e motiva-los” explica.
O ministro Helder Barbalho disse que o Ministério tem buscado manter um canal aberto e frequente com os pescadores artesanais. “Compreendemos que este público é o que mais necessita de um olhar por parte do Governo Federal”. Para ele, esse diálogo é, acima de tudo, a busca por uma agenda que possa ofertar serviços de qualidade, melhorando não apenas o acesso aos benefícios, mas obtendo conquistas reais para o setor.
Na oportunidade, o secretário-geral da UGT DF, Sebastião Teo, disse que grande parte dos pescadores artesanais estão organizados em colônias, e muitos deles estão ligados à central sindical. “No estado do maranhão, por exemplo, a UGT representa cerca de 150 colônias”, completa Teo.
Diante do exposto, Helder Barbalho se dispôs a criar uma rotina de frequente diálogo, inclusive uma interface nesses estados onde a UGT tem maior representação. O ministro também pediu que a UGT apresente o documento de cooperação técnica para ser analisado. “O Ministério tem a capacidade de fazer interlocuçāo com todas as entidades sindicais”, afirma.
Importância da atividade pesqueira
A pesca artesanal continua sendo responsável por um elevado número de empregos nas comunidades pesqueira, representando aproximadamente 45% de toda a produção anual de pescado. Em São Paulo há cerca de 38 mil pescadores artesanais, onde grande parte desses trabalhadores retiram da pesca sua principal fonte de renda.
