29 anos de ordenação pastoral

foto pregando
Hoje é finados. Dia em que a saudade e as lembranças dos que foram especialmente importantes para nós e partiram para a eternidade reacendem-se de maneira diferente dos outros dias – pelo menos para mim. Meus avós, meu pai, minha filha Raquel, pastores, amigos, conhecidos queridos, tantos, representam para mim essa saudade. Cada um deles deixou-me sua marca, sua bênção. E eu sou grato a Deus pelo privilégio dessa convivência.

Foi num dia assim, há 29 anos, que eu fui ordenado pastor. Eu tinha 20 anos de idade. Era o dia 2 de Novembro – Dia de Finados de 1986. Meu pai estava lá, comigo, cumprindo sua palavra, seu voto com Deus, feito quando eu tinha um ano de idade e estava desfalecido num leito de hospital, e ele disse a Deus, em lágrimas, que se permitisse minha sobrevivência, ia criar-me para o ministério.

Ele e praticamente todas essas pessoas a que me referi estavam vivas. Algumas estavam ali, na sede nacional da Igreja O Brasil Para Cristo, no bairro da Pompeia, em São Paulo. Passado esse tempo, esses 29 anos, ao mesmo tempo em que peço a Deus que o Espírito Santo, o consolador, ajude a cada pessoa que sente mais profundamente a falta e a saudade de um ente querido, a transformar esse sentimento em energia para se melhorar a alma, aperfeiçoar o espírito, evoluir a consciência, também sou grato a Deus pela honra que deu a um garoto de 20 anos, de servi-lo no santo ministério, servindo as suas ovelhas.

Daquele garoto restam ainda muitas coisas, como o amor por Jesus e a fé, a vontade de ajudar as pessoas e de pregar o evangelho ao maior número possível de ouvintes. A compreensão de mundo vai mudando, as cicatrizes vão aparecendo na alma, o arado vai cortando as mãos, mas se há um versículo bíblico que expresse o meu sentimento a Deus, no dia de hoje, ele é o cântico de Maria:” A minha alma engradece ao Senhor e o meu espirito se alegra em Deus, meu salvador”.

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